segunda-feira, 2 de julho de 2012

Entre mentes e chuvas imaginárias.



Faz tempo que saí, fugi da minha mente, tentei encontrar algum lugar ou lugar algum
Encontrei a mim mesmo, refletido de diversas formas em um prisma de inúmeras cores
E só me identifiquei com um deles, o que não tinha reflexo e era totalmente mutável
Liberto de todas as coisas, porém sem rumo definido, uma liberdade sem sentido
Talvez não tenha que ir tão longe para encontrar um sentido, talvez esteja em mim
Talvez esteja na chuva, ou no sol, ou em tudo ao meu redor, talvez na chuva
Olho pela janela, janelas do meu quarto, da minha memória, fora do conforto
Não encontro alguma reposta no passado, não vejo previsões do futuro, só existo?
Daqui para frente que há para se ver ou fazer? Sei que tenho muitos lugares para visitar
Imaginários ou não, longe ou perto, dentro e fora, bons e ruins. Toda essa dualidade
Uma delicia de acaso me espera ou não espera, apenas acontece, sem saber quem
Ou porque, vejo que talvez devesse mudar muita coisa, mas pouca coisa me muda
De fora para dentro, do vortex que há na minha imaginação para o mundo




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