domingo, 24 de junho de 2012

Apenas uma indicação midiática

Essa semana fui até a faculdade terminar o meu processo de transferência, e apenas para constar nos registros me solicitaram que fosse escrita uma redação naquela hora e como assunto me deram a seguinte trecho:

"CONHECER MELHOR OS INDIVÍDUOS DO QUE ELES MESMOS SE CONHECEM: No transcorrer dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência têm gerado crescente brecha entre os conhecimentos do público e aquelas possuídas e utilizadas pelas elites dominantes. Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o "sistema" tem desfrutado de um conhecimento avançado do ser humano, tanto de forma física como psicologicamente. O sistema tem conseguido conhecer melhor o indivíduo comum do que ele mesmo conhece a si mesmo. Isto significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos do que os indivíduos a si mesmos."

E eu pensei bastante ao escrever sobre isso, tanto que gostei do resultado e pedi um xerox do texto que entreguei e decidi publica-lo aqui.

"

Apenas uma indicação midiática

     Não é difícil imaginar as inúmeras vezes em que nos deparamos com produtos que compramos sem a mínima necessidade, que sabemos que jamais vamos usar ou que, muitas vezes, não temos condição de pagar e a única explicação que podemos dar é a influência da mídia.

     A mídia é a ferramenta mais poderosa que existe quando se fala em manipulação das massas, pois ela é sutil, "liberal", atraente, bonita, prática e o principal, "lhe permite escolher".

     Hoje vivemos em uma sociedade onde é praticamente impossível não ter algum contato com a mídia. E mais que isso, é quase impossível não se influenciar. Nos últimos cinquenta anos, estudos nas mais diversas áreas das ciências que envolvem o ser humano tem despejado novas informações sobre como funciona o cérebro e a percepção humana, o que tem facilitado (e muito) o trabalho dos comunicólogos sociais.

     Isso lhes permite conhecer o indivíduo de uma forma que ele mesmo não se conhece, o que facilita e muito na hora de "empurrar" um novo produto, "ajudar a escolher" a nova cama ou "indicar" um novo restaurante. Errado? Creio que não, talvez apenas mau utilizado.

     Cada vvez mais as geraçõe tem se influenciado, e cada vez mais tem enxergado uma nova perspectiva. Quem sabe apenas seja a hora de essas "indicações" realmente começarem a mudar o mundo, não apenas a aparência de todo mundo."

Nenhum comentário:

Postar um comentário