segunda-feira, 21 de maio de 2012

Uma xícara de liberdade.



E então! quem se serve deste chá de vida?

um gole de liberdade para fora desta prisão
Que prisão é essa que você vive?
Cada um de nós tem uma grade, que nós mesmo colocamos, em volta de tudo ao nosso redor.
Uma espécie de gaiola, na qual lutamos para nos libertar e sair de dentro dela, arduas batalhas, lutas épicas em nossas vidas, grandes obstáculos... para quando nos deparamos com a portinha dessa gaiola, e então atravesarmos isso, olharmos para um espaço maior, perambular por aí, viver e se sentir livre! Até que, quando você vai longe, mas tão longe desse paraíso, que descobre que se trata de outra gaiola, porém maior do que a anterior claro, mais espaço, mais pessoas, mais verde é claro... mas ainda está em uma gaiola... e você para pra pensar: O que será que tem além daqui, se aqui já era bom, como será la fora? novos desafios, novos objetivos, novas pessoas, e então começa toda batalha novamente, em busca de mais liberdade e mais felicidade.
E então, o que tem sido sua prisão? para onde gostaria de ser livre? e depois? e depois?

Pessoalmente me vejo preso, numa coisa que chamo de estagnação financeira, essa é minha (atual) primeira gaiola, mas já estou na luta épica para vencer esta primeira barreira, e depois? serei livre de novo, mas preso nesta selva de pedras, querendo me libertar do asfalto, quando puder, irei pro mato, me isolar um pouco do mundo, viver livremente sem a necessidade de alguém para me dizer o que fazer ou quando fazer. e depois? quem sabe eu ganhe o mundo, ir além da natureza, ir para OUTRAS naturezas, lugares cada vez mais diferentes. E depois? só a prisão que restará é a de meu corpo, pois além do corpo há mais liberdade. e depois nem quero saber ainda, deixa eu curtir cada momentinho que tenho nesta gaiola que vivo.

Acredite na sorte

Seja livre do mundo e espere o melhor de todos momentos.

3 comentários:

  1. Meu medo é que depois de liberto sinta falta da gaiola, que nem as vítimas que se sentem dependentes de seus sequestradores... A gente não cansa de ser masoquista.

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  2. Eu não sinto falta das gaiolas, mas sinto falta do conforto da visão que tinha nas antigas gaiolas, o espaço amostral era imensamente menor, porém, bem mais confortavél daquele ponto de vista...

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  3. ..."Mas navegar é preciso".

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