Ensaio sobre a Inteligência

Eu não sou uma pessoa inteligente. Pelo menos não me considero.

Não sou do tipo de pessoa que tem o pensamento muito rápido, ou que assimila conteúdos complexos, ou mesmo do ripo que faz conta de cabeça. Eu sou uma pessoa de culturas inúteis, de guardar informações que não servem para nada, sou ótima para lembrar de histórias ou detalhes de informações, mas com coisas importantes sou um desastre.

Eu sou esforçada. Isso sim.

Mas inteligência é uma coisa relativa.

Tive essa conversa com um amigo meu, pois eu não me acho uma pessoa inteligente, até porque convivo com pessoas que trabalham com áreas muito mais “sérias” do que a minha. Em geral, farmacêuticos, biomédicos, enfermeiros, médicos, arquitetos, engenheiros, pessoas que se cometerem um pequeno deslize podem matar alguém. Pessoas que passaram anos estudando coisas que não entram na minha cabeça.

Enquanto isso, (no lustre do castelo) o ser que vos fala, optou por uma área que se fizer a maior das cagadas de todo o universo tem que no máximo pedir desculpas. E posso provar isso. A havaianas, por exemplo, a algum tempo colocou no ar, em horário nobre (óóhh!!) uma propaganda (que eu classifico como nada menos que GENIAL) que ofendeu a parcela mofada idosa da população.

Esse aqui:

E quando a coisa Fodeo ficou feia, o que eles fizeram?? Colocaram isso na TV:  

Aí eu vos pergunto (quem quer dinheiro?) o que inteligência tem a ver com isso?? E o que isso tem a ver com ela ser relativa??

Eu Explico! (Primeiro você Tíbio! Depois de você Perônio!) Não sei se é comprovado, ou se isso existe (Isso non ecxiste!), mas eu tenho uma teoria (Eureka!)! Eu acho (na minha opnião) que as pessoas assimilam as informações conforme as suas habilidades, ou seja, eu assimilo coisas inúteis pois a minha habilidade é (ficar dormindo o dia todo sem fazer nada de útil) desenvolver saídas criativas para coisas usuais (Tãdã!!). Mas, (para a nossa alegria) existem pessoas úteis diferentes de mim que tem habilidade com coisas como saúde e construção civil.

E quer saber, pouco importa se os ursos polares são canhotos, ou se o oceano pacífico é mais salgado que o atlântico, ou se a maior palavra do mundo é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico e é uma pneumonia causada por cinzas de vulcão, o que realmente importa é que (como dizia Einstein) tudo é relativo.

Descobri isso, depois de uma eventual conversa com uma pessoa da área da saúde e sem querer (querendo) deixei a pessoa zonza com informações que ela não entendeu. Foi a primeira vez que alguém me disse “Agora traduz!”, coisa que eu faço sempre. E desde então tenho essa idéia de que inteligência é relativa.

Acho que é um pouco de trauma de infância, já que meus irmãos são dois crânios, mas (essa é uma outra história) não importa, fica pra outro dia (nesta mesma bat-hora, neste mesmo batcanal).