terça-feira, 22 de maio de 2012

baile das emoções no coro das reações

Imagine você, um baile, um belo baile cheio de figuras peculiares, os destaques, os ofuscados, mas ninguém é rejeitado. As bebidas acompanham muitos e poucos as rejeitam, tudo agindo em uma sincronia surreal, as canções embalam e traçam a linha de harmonia psicodélica, os pequenos fatos que ocorrem neste baile mudam o rumo de histórias inteiras e o fim ao amanhecer é só o descanso que precede o próximo.
Pois este baile existe, ele esta em você, em mim, em todos, bem vindo ao "baile das emoções no coro das reações"! Nossos sentimentos nos guiam mais que nossas razões, pois o ser-humano tem pré disposição ao prazer, por isso a razão muitas vezes é calada com tapas e pontapés emocionais, porque o hedônico muitas vezes nos prevalece, eis a nossa maior benção-maldição, nós somos insatisfeitos por natureza e a busca por satisfação nunca acaba. "A grama do vizinho é sempre mais verde", mas eu não quero grama, eu quero cama, paz e emoção! boa parte das pessoas luta contra seus valores e contra si consequentemente, quando na verdade devemos equilibrar tudo, convidar os sentimentos para o baile, e deixar o coro das reações cantar as mais belas canções, obviamente há necessidade em separar liberdade de libertinagem, prazer de sentir, mas aquele que baila como "Fred Astaire" tende a ser alguém feliz e quem é feliz consigo é feliz com os outros.

Estamos pairando em uma realidade de pressa, um seculo de praticidade e futilidade, ninguém quer o baile, ninguém quer ver as coisas mais simples, mas ninguém se tocou que as coisas mais simples nos trazem as maiores satisfações. Olhar o céu real não é o mesmo que se ver uma imagem de um céu em uma tela de LCD, onde estão as dimensões? onde esta a profundidade? a sensação de ser tão insignificante perto de um imenso azul quem nem mesmo azul é? as pessoas estão perdendo o poético e vivendo do cético, o efêmero grita por atenção no mundo do concreto e de razão.

Desde já, esta aberta a porta do salão, da dança, dos momentos que se vão e vão, pelo menos uma vez na semana visite o baile, pelo menos uma vez na semana seja carne, este é o começo do fim, começo de uma epoca de eufeminismo moderado e calculado a cada momento, o ser-humano está para a arte como estamos para o ar, completos, abertos e sinceros. Seja franco consigo mesmo e visite o baile do seu interior.

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