quarta-feira, 31 de outubro de 2012

A minha infância foi melhor....



 Essa infância não volta mais!

Desculpe se o texto parecer corrido é que houve imprevisto, mas, não deixo mais na mão a salada não.

Que tal falar da infância hoje?
”O que a Jéssica falando da infância?!”  

É porque não, vamos fazer uma comparação com as crianças de hoje!
No meu tempo tudo era na rua, pique esconde, pega-pega, taco- ahh apesar de ter jogado pouco muitas pessoas da minha idade hoj, perdiam horas jogando taco- banco imobiliário entre outros que logo citarei.

E a publicidade nos influenciando?Veja bem:

  1. Os tazos, os sem encaixe. Recorda-se que vinham dentro dos salgadinhos  da Elma chips, e era a mania da época, você quem viveu essa época deve se lembrar das tardes de “partidas”para ganhar mais tazos. Foram evoluindo aos poucos, primeiro eram apenas com desenhos da Looney Tunes, depois foi surgindo uns maiores com cores de ouro, prata e bronze. Em seguida os maiores e mais grossos para se jogar- para quem não sabe, a ideia era juntar os tazos numa torre e os que você virava ao bater a mão ou esse tazo maior, você adquiria esses virados- por fim, surgiu os que se encaixavam ae você podia lançar seus tazos ou fazer “esculturas” com eles depois  inventaram ate o porta tazo e variantes. A ideia era simples, criar um desejo no consumidor de sempre ter algo o mais relacionado a isso, e dava certo.   


  1. Os Geloucos- Recordo que os primeiros nem brilhavam no escuro, depois foi surgindo esses que faziam a festa da criançada,  era uma coleção enorme! Demorava pra ter todos, era muita compra de coca-cola pra juntar os pontos e conseguir um gelouco.  Aqui  , é uma pequena noção da coleção.  Era uma diversão, trocar com os amigos as mini aturas repetidas

  2. Por falar em Mini aturas alguém aqui se recorda dos Mini Craque, em época da copa que ate mesmo foi pra outros produtos como cornetas da coca? Os craques, claro, eram uma espécie de caricaturas dos nossos atletas, vinham com seus nomes em baixo e uma bola. Existia ate uma mini taça!claro, que se tornou a febre!  

   

  1.                  

  1. As Mini garrafinhas? Todas se tornavam um chaveiro depois, também itens colecionáveis. Apesar que essas foram lançadas em épocas diferentes, as que recordo colecionar eram justamente as coloridas, lançadas depois de 2000.  
     
  
  1. Ahh sim, esqueci de citar a mãozinha nojenta do  Pega Tazo aquela coisa grudava em tudo e sujava com facilidade. Mas era febre!
     

  1. Aproveitando o halloween e coisinhas nojentas. Vinham nos salgadinhos, partes humanas. Também eram nojentos, quase o mesmo material da mãozinha. Só que esses eram mais consistente e emborrachados, sujavam com tamanha facilidade, perdia do mesmo jeito, mas, eram divertidos brincar com eles.

    Susto Partes , era o nome do produto. Dê um clique no nome e terá uma foto. 


  1. As mini aturas dos pokemons!Aaaaaaaaaaaa quem é que aqui não se recorda. Vinham na promoção do refrigerante guaraná caçulinha. Era tão divertido – e barato comprar na época- que quem colecionava, não só ia atrás dos pokemons como travavam batalhas iguais do desenho. Detalhes, vinham em uma poke bola!

    Propaganda dos Pokemons  - clique <-----
  2. O nosso tão amado Kinder Ovo com suas intermináveis e amáveis coleções?!Antigamente ele era bem mais barato, acredite leitor novo, cheguei pagar um real pelo kinder ovo. Suas coleções eram muito divertidas, cada época tinham uma nova versão, lembro dessa aqui ó. 
  3.  
 

  1. Aaaaaaa se recorda de um pirulito que você colocava no dedo e chupava? PUSH POP! Isso, mesmo. Aquilo era delicioso, mas, quando era calor e você esquecia no seu bolso, tornava-se uma meleca nojenta! Hahahaha

  2.  Tamagotchi!Okey eu deixo você gritar, respirar e falar da sua experiência com ele.......pronto. Sim, eu tive um, vivia cuidando no meio da aula. Era tão febre, que minha escola queria proibir, porque sem exceção todos na aula tinham e se distraiam brincando com o animal virtual de estimação, dando comida, fazendo ele fazer xixi o totó. Eu confesso que muitas vezes matei o meu bichinho e depois ressuscitei.


Nossa tem muito mais nostalgia, mas, vou para  por aqui e fazer as perguntas:

Qual é a infância de hoje em dia e qual é a sua graça?  

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Entre pedra e estrada


Não há mais caminho
é mês de maio e estou sozinho
Eu perdi o carinho
e agora falo baixinho
em seu ouvido
talvez tenho sido
outro mau entendido
talvez tenha perdido

Há outro Mar que não nadei
sempre me pergunto onde errei
talvez seja antes de perceber
ou antes mesmo de te conhecer

Fica aqui pra poder me desviar
do que me machuca e faz sangrar
diz que a idade vai trazer novas marcas
e só não queria que as facas
apunhalassem sempre por traz
me lembra o faz e satisfaz
às vezes não me sinto capaz
de tirar as pedras que me faz

Ficar pra traz...
Não me satisfaz...

domingo, 28 de outubro de 2012

Games: a Realidade Paralela.


     Essa ultima semana eu fiz algo que a mais de um ano eu queria fazer... Comprar um Playstation 3!!!


    Eu sempre tive em mente alguns jogos que eram continuações de jogos de consoles anteriores, como Metal Gear, God Of War, Grand Theft Auto, Final Fantasy, e por existirem tantos jogos novos no mercado resolvi comprar uma revista de games para saber quais são os mais comentados atualmente, e percebi que durante o pouco tempo que parei com os video games, houve uma revolução muito maior do que eu imaginava.

    Antigamente tinhamos jogos simples como sonic, mario, alex kid, shinobi... jogos que podiamos fechar em um único dia... conforme os video games foram se desenvolvendo o tempo que se levava para fechar algum jogo sempre aumentava (não levando em consideração a série final fantasy), e vendo aquela revista, li um detonado (apenas a parte 2 do detonado) de um RPG chamado Skyrim, e santo Deus!!! O Jogo é imenso!



    Eu quer gosto de jogar o jogo até o final de descobrir tudo o que existe pra ser descoberto no mesmo, porque alguem trabalhou e teve ideias para poder montar o jogo, imaginei o quanto tempo de minha vida eu poderia perder apenas desvendando os mistérios daquele jogo.

     Ai que me dei conta. Não é perca de tempo. Apenas estamos nos dedicando exclusivamente à um único jogo!

     Pensando nisso, ao ler a matéria da revista, vi que os jogadores estão sendo classificados de diversas formas, como aqueles que jogam apenas RPG, os que jogam apenas Shooters, Multiplayers, jogos esportivos e etc... estamos cada um de nós gamers adquirindo identidades em nossos video games.

    Podemos ser bandidos, heróis de guerra, heróis de histórias mega elaboradas que ultrapassam a criatividade de qualquer roteirista de cinema, ser um praticante de algum esporte e atingir um nível profissional numa realidade virtual... a questão é que estamos vivendo uma era em que não apenas jogamos video-games mas sim adquirimos uma nova identidade. Eu me sinto frustrado pelo fato de pensar que levarei talvez meses para poder finalizar um jogo por completo, de cabo a rabo, quando a dez anos atrás eu curtiria uma variedade imensa de jogos, vivenciaria em menos tempo um maior número de histórias, das quais adquiri muito conhecimento e obtive uma nova perspectiva sobre muitas coisas ao meu redor... quanto tempo até a galera que já nasceu nessa geração adquirir tal perspectiva com games tão longos!!!


    Se antes eu jogava um jogo para simplesmente me distrair desse mundo maldito que me rodeia, hoje eu literalmente fico offline da minha vida para logar num mundo virtual, pegar minhas armas e munição, encontrar nesse mundo meus colegas de trabalho e até meus chefes, porque não, e nos encontrar em algum local desse mundo virtual e partir para invadir uma base militar inimiga, destruir multidões de zumbis e por ai vai.



    Tudo o que eu queria era não ter mais uma vida da qual eu poderia me arrepender... Eu apenas gostaria de continuar tendo várias vidas, onde cada qual me ajudaria intelectualmente de alguma forma em algum momento, e se ao final eu me arrependesse, ainda existiriam outras pelas quais eu talvez pudesse me orgulhar.

Parte 1


Ela olhou pros lados e se viu sozinha na multidão. Não que ela não soubesse como chegou lá ou como tudo isso aconteceu, apenas percebeu que as coisas já não tinham o mesmo brilho, as intensões já não pareciam tão convincentes e nem mesmo aquela ideia tranquilizadora parecia surtir o mesmo efeito.
Ela apenas respirou fundo e imergiu naquele mar de gente, aquele mar cheio de desilusão e desesperança, talvez até um pouco de dor e desespero, mas não foi o suficiente para limpar a sua mente. Também, como poderia ela limpar algo tão contraditório de sua mente tão cansada. Como poderia ela simplesmente ignorar aquela sensação de abandono e orgulho que não lhe permitia acalmar o coração e muito menos tomar uma atitude pra resolver.
 
Queria ela que as coisas fossem mais simples, que as respostas fossem mais sinceras e imediatas, que as complexidades fossem tão grandes quanto a escolha do tipo de chocolate que quer comer. Uma pena que o mundo fosse assim, cheio de pessoas que agem como se não se importassem ao que fazem com as outras, de pessoas que simplesmente reclamam do mau que alguém fez a elas sem perceber que estão cometendo o mesmo erro que lhes foi cometido. Por que as pessoas simplesmente não aprendem e seguem em frente em vez de ficar repetindo o que viveram, em vez de ficar refazendo os erros que tanto as atormentam.
 
Ela já não tinha esperanças a muito tempo, não tinha mais a ilusão do príncipe encantado, do cavalo branco, das cenas de amor, dos buques de rosas... Aliás, disso fazia muito tempo que abandonou a esperança, nunca recebera um buque de rosas, na verdade nunca recebera uma rosa sequer, nunca recebera um momento de atenção que não foi solicitada.

Justo ela, aquela menina romântica e sonhadora que sentada, olhando a vida passar pela janela de seus olhos, esperando aquela atitude, um movimento inesperado, uma ação que a deixasse ofegante, e quando finalmente acho aquele que lhe conseguia tirar o folego, aquele que conseguiu reacender o resto de esperança no seu coração em cinzas, também percebeu que não era pra ela aquele carinho.

Percebeu que não era pra ela aquela atenção, aquela dedicação, na verdade percebeu que nunca houve uma real dedicação a ELA, aquela que ali estava, que ali se mantinha, que ali aguentava, a espera de um sorriso bobo, a espera de uma palavra de carinho, a espera de algo inusitado que a fizesse sorrir.
 
Não conseguia entender o dilema, como alguém pode te querer por perto e mesmo assim querer estar só? Como pode alguém pedir que fique e te tratar com tamanha indiferença? Como pode alguém dizer palavras tão doces pra depois fingir que nunca te viu na vida? Como ela poderia continuar essa luta com os fantasmas vivos do seu passado?
 
Não quis chegar a conclusões, apenas seguiu andando no meio da multidão, já sem forças para reclamar, já sem ambições que lhe permitissem uma atitude, já sem anseios aos quais responder, já sem vontade para lutar por aquilo que realmente quer. Abaixou a cabeça, senti o cheiro da realidade podre ao seu redor e abafou os pensamentos em conversas alheias. Não que tivesse desistido, apenas não iria mais lutar, a partir de agora iria apenas responder as ações do destino

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Eu tenho 20 segundos.....





Quanto tempo do dia?


Eu tive uma palestra, na segunda feira, com o João Ramirez da Colméia.  O tema Branded Content e a TV do Futuro. E o que isso tem haver com os títulos?Tudo.

Estamos cada vez mais conectados e modernizados.  Eu mesmo estava há uma hora atrás no telefone, procurando algumas informações na internet, no facebook e me comunicando por gestos com o meu pai.  Muita atividade ao mesmo tempo, muita informação em questões de segundo, sim segundos. E você caro leitor sabe disso.

Por um lado é muito bom, economizamos tempo, adquirimos conhecimento, mesmo que seja um tanto fragmentado. Adicionamos informações e experiências.
Além disso você tem a oportunidade de divulgar tudo em pouco tempo, tudo é instantâneo, imediato, rápido.

A internet tem sido a melhor ferramenta, para tudo incluso fofocas, o seu produto não chegou no prazo a sua casa, basta reclamar na internet- e se a empresa tiver  a equipe especializada ou treinada para os feedback – logo um retorno será comunicado. Ou seja, o meio virou o mundo virtual.

Agora eu me pergunto: E aquele contato visual? A minha preocupação é de perder esse momento de contato direto, face a face, do tato, do olhar. Hoje em dia ate namoro virtual existe. Dessa forma, perde a magia, o encanto e a beleza.
Sou favor da tecnologia pro trabalho, não pra relações, a internet distancia muitas vezes ao mesmo tempo em que diminui.  Mas veja bem, enquanto estou- e você também- em frente ao PC, quantos minutos de conversa perdemos com nossos familiares? Ou namorado(a)?

A questão é. Quanto tempo do dia você gasta em frente ao computador. Sabia que esse tempo podia ser dedicado a algo que lhe beneficiasse mais?Um beijo apaixonado, um encontro, uma festa, um acampamento ou ate mesmo conhecer a sua futura família.
Finalizo com um vídeo!E pensem nisso....



sábado, 20 de outubro de 2012

Crenças...

Engraçado como existem tantas crenças no mundo. Mais engraçado ainda é o fato de muitas não se bicarem.
Não digo o fato se bicarem de uma criticar a outra, mas sim pela atitude meio que de partido político que cada uma possui de querer mais fiéi$ para suas igrejas e afins, o que me faz pensar cada vez mais no caminho que as coisas estão caminhando.

Não sou o ser mais religioso nem o mais correto para debater o assunto.
Quando adolescente, eu e um amigo um dia simplesmente por falta do que fazer, resolvemos frequentar um culto de todas as religiões que temos aqui no bairro.

Fomos na assembléia de Deus, igreja baptista, evangélica, casarão, e mais umas minúsculas de garagem, fora do bairro fui em um centro espírita Kardecista também... fomos barrados no salão das testemunhas de Jeová por não estarmos trajados de acordo (o salão fica á dois numeros da minha casa, descendo a rua), recentemente assista uma gira em um centro de umbanda (a qual gostei de ter comparecido e poder ver do que realmente se trata a umbanda). Todas pregavam a mesma coisa.

A mesma coisa que eu digo é o amor a Deus e ao próximo... porém cada uma com seus devidos modos e atitudes, um tanto radical as vezes.

Sempre que chegavamos a um novo culto eramos bem recebidos por todos e, por sermos novos, nos perguntavam o porque estavamos indo lá e de que religião pertenciamos (detalhe para esse verbo "pertencer")
E ao mencionarmos que não pertenciamos a nenhuma, logo nos sentiamos como um frango assado jogado á um bando de mendingos em plena praça da sé na hora do almoço pois logo vinham umas 5 ou 7 pessoas conversar conosco e tentar nos converter. Essa hora é a parte que eu mais sentia nojo.

Ser convidado a ingressar é uma coisa, agora ter de aguentar um bando de fanáticos tentando convencer alguém de que a religião deles é boa e que deveríamos frequentar por mil motivos, uma vez que fomos assistir o culto DE LIVRE E ESPONTÂNEA VONTADE, se tornou o principal motivo pelo qual nunca mais pisei em nenhum templo ou igreja, a não ser em centros espíritas, onde fui bem recebido com um sorriso no rosto e simplesmente convidado a comparecer mais vezes, sem as pessoas se gabando de estarem frequentando aquele local.
A questão é... qual o sentido? Todas parecem ter virado partidos políticos tentando conseguir mais adeptos para seu Deus, muitas vezes representado por nomes diferentes. Jah, Deus, Jesus, Jeová, Oxalá... foi exatamente a impressão que me foi transmitida. Outra coisa que odiei, foram os pastores ao invés de pregarem o amor, citar passagens da bíblia e etc, mais ficavam criticando as coisas cotidianas que todos fazíamos... literalmente dar um sermão nos fiéis para que se sentissem tão culpados quanto uma criança que toma bronca por derrubar a geladeira após escala-la para pegar um gelinho no refrigerador (sim... eu tenho trauma da bronca que levei aquele dia). Isso ai pra quem nasceu até na decada de 80, porque essa galera da decada de 90 nunca levou uma chinelada de havaina azul pedreiro style na bunda, ou sequer manja o que é uma boa cintada... enfim...
 
A questão é... qual o sentido de ir num local onde um bando de pessoas se reúnem para escutar um discurso (não estou falando para assistirem culto online ¬¬ ), quando esse discurso não lhe acrescentará em nada... até pode dar um certo rumo na vida de alguém, mas das pessoas que conheço, ninguém realmente tomou rumo por mais de 2 meses.

Engraçado como vivemos numa sociedade onde o único local que deveria realmente pregar o amor ao próximo acima de tudo, as vezes se demonstra ser tão hostil sem que as pessoas o percebam.

Avenida Brasil, esquina com a Alienação

Vou ser curta e grossa.A NOVELA É A BURRALIZAÇÃO DA POPULAÇÃO ALIENADA.Pronto.

Mas agora esclarecerei. Não é culpa apenas das emissoras de TV, mas sim das más condições cedidas pelos governos às populações, a falta de estrutura básica, a falta de condições, a falta de acesso a cultura. a falta.

Mas o que mais me incomoda nessa história toda são os falsos revoltados que apenas reclamam das coisas sem ao menos se prestar a analisar as situações. Hoje a população brasileira encontra-se numa situação de imensa alienação cultural, que apenas adere a aquilo que é vendido nos meios de comunicação de massa, aquilo que é bonito, que agrada aos olhos, que é fácil de entender, que não é difícil explicar, que pode deixar a vida mais prática.

Afinal, todas querem ser uma Suelen, mas ninguém quer ser chamada de piriguete e de vagabunda na rua, todos querem ser um Darkson e conquistar a sua Tessália, mas ninguém que ser a chacota da galera ou algo assim. Ser o personagem inteligente, ninguém quer.

A vida fácil é o que move a população, mas porque? Por que a vida real já é difícil demais. O segredo do sucesso do bairro do Divino (devo admitir muito bem elaborado na trama) deu-se não pelas características que o faziam parecer real, não apenas pelos seus personagens simples, mas sim por ser um bairro tranquilo. Quantas vezes você viu um personagem reclamando de assalto? Quantas imagens de esgoto a céu aberto você viu? Quantos trombadinhas apareceram? Não, os mandados pelo Max e pela Carminha não conta.O que a população quer é sonhar com a vida fácil e sem problemas, onde você pode sair de casa sem trancar nada porque nenhum trombadinha vai invadir, que o único problema que você tem é que o seu namorado burro, mas lindo de doer, está em cima de uma árvore a dois dias gritando o seu nome pois você está brava com ele (e até nisso você sonha). 

O cotidiano da população é sofrível demais, e isso é o que permite esse encantamento da população com as novelas (as boas diga-se de passagem). O nome disso é Imagem refletida. O telespectador reflete sobre o personagem, sua vida e sua trama a própria imagem, e passa a se imaginar como ele. É uma forma simples de tentar melhorar a vida, é a forma mais fácil de aliviar o stress e imaginar que a vida pode ser mais fácil. E muitas vezes se acaba acreditando nisso. E assim surgem as tendencias.

E eu ainda tenho que ouvir que o país é dominado pelas "famílias Marinho, Santos e Record"! Não bastasse a pessoa não saber que as famílias Marinho, Abravanel e Macedo apenas querem encher seus bolsos, ainda os culpa pelas atitudes da população.

Não estou defendendo ninguém, apenas explicando que as políticas governamentais mal estruturadas permitem que isso. Não estou de maneira alguma defendendo as emissoras de televisão que apenas estão ganhando o seu dinheiro, estou sim defendendo a idéia de que, se as políticas públicas fossem melhor elaboradas e mais estruturadas, mais incentivo na educação e na cultura, garanto que a história seria outra afinal, quem sabe grandes clássicos como é o caso de Gabriela de Jorge Amado ou Anna Karenina de Tolstói.

A questão é que a cultura popular, mesmo vulgarizada, é o que permite que a população consiga se reerguer e continue a lutar pela sobrevivência. Acredito fielmente que, se tivéssemos mais educação, cultura e condições as emissoras não inventariam histórias onde a menina pobre volta pra se vingar da madrasta e sair como mocinha na história, mas sim estaria filmando sobre obras clássicas como as que já sitei. 

As famílias Marinho, Abravanel e Macedo são apenas donas das emissoras. Os grandes culpados são os Senhores José Dirceu, José Genoíno, Delúbio Soares e outros tantos que enriquecem com o nosso suado dinheirinho que deveria ser encaminhado para saúde, educação, cultura. E pela Burralização da população, você deveria culpar a família Bone e todos os seus seguidores  responsáveis pela BURRALIZAÇÃO da população com programas como o Big Brother Brasil que alienam a população sem nenhum incentivo cultural, diferente do que foi Avenida Brasil, que deu destaque a livros de grandes autores como Dostoievski e Tolstói, dois grandes clássicos russos. É fácil criticar quando não se sabe separar as coisas. Eu como publicitária aprendi a duras custas que cultura popular e burralização da população são facilmente misturadas, mas se separadas e a cultura focalizada a população só tem a ganhar.


Pra uma novela fazer o 1 bilhão de reais em publicidade (intervalos comerciais e merchandising) que Avenida Brasil vez a população tem que se identificar com ela de alguma maneira. O bairro do divino foi fielmente estudado para fazer você lembrar do seu bairro e sentir-se em casa. Isso é cultura popular. A forma de agir de cada personagem do subúrbio e a atitude das madames da zona sul foram estudadas para que você perceba como é o brasileiro e queira ser tão feliz quanto eles. Isso é cultura. Se a cultura popular não for estudada, a emissora não faz rios de dinheiro.


Acredito sim que a população poderia ir muito mais longe se fosse motivada para isso, se as políticas públicas direcionassem o pensamento. Hoje, é muito mais fácil sentar no sofá e ligar um botão do que ler um livro de 500 páginas com palavras difíceis. E pro governo é até melhor que a população não se interesse. É um ciclo vicioso.

Meu sonho é ver a população com nível para entender tramas como Os Miseráveis e O príncipe, entendendo a profundidade de Luis Fernando Veríssimo com sua Comédia da Vida Privada, a sedução de Nelson Rodrigues em A vida como ela é, que consiga encarar de frente a simplicidade e a maturidade de O pequeno Príncipe. Mas pra isso, ainda tem muito chão.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Dexter, Bones, Law&Order....nem sou viciado.


O fenômeno do vício!




                                                 "   Ahh.... agora não posso to esperando o próximo capitulo do Dexter!"

Há vários vícios por ae. E vicio é vicio, uns são mais saudáveis e controláveis do que os outros. Eu particularmente, meu maior vicio é a internet mesmo. Estou começando a me habituar sem ela, claro, que tenho a ajuda de um conjugue e amigos. Mas, espere!Paramos por aqui, não é só de mim que falaremos e sim de você!”

Tirando os malditos vícios de drogas, não vou falar deles aqui, existe os que tragam sempre uma expectativa, curiosidade, ansiedade e junto traz um número grande de fãs!Estou falando dos seriados e sagas, cada com seu estilo, alguns com a mesma bases. Os de vampiros por exemplo, sempre tem a mesma base de vampiros e outros seres não humanos, muda o roteiro, o romance, o vilão e o bonzinho. Mas a base é a mesma.

Os de investigação , sim, a mesma base alguns são tão parecidos que podemos julgar copia?Na minha futura profissão há regra é “nada se cria tudo se transforma”, sem mais comentário né.

Mas o que me chama tanta atenção é o modo como as pessoas, me incluo nisso, esperam ansiosamente para o próximo capitulo, seja na TV acabo ou na internet. Se duvidar, acompanham os sproiller, as entrevistas, sites oficiais, canais, twitter, face e o que mais puderem se conectar.

Alguns, tão fanáticos, eu cheguei perto disso, compram tudo. Exemplo é a saga Potterniana, conheço pessoas que tem ate as roupas – admito eu gostaria de ter hahaha- tudo que é lançado sobre a saga elas compram, seja um lembrol, um cachecol de uma das casas como a miniatura da escola – deslumbrante pra quem não viu procure no tio Google-  fazem disso um fanatismo ao extremo, algo que chega assustar.

Nos seriados não é diferente, eu sei o exemplo do Harry Potter, porque eu sou fã da saga, ela fez parte da minha infância, adolescência e vida adulta assim como de muitos de vocês que estão lendo. Os seriados, só tem um tempo de inicio e termino, mas, também conseguem conquistar fãs e fãs fanáticos.

E a pergunta que me e lhes faço é: Qual é o nome desse fenômeno que faz tantas pessoas se apaixonarem por algo fictício?

Confesso, talvez esse será meu TCC, é interessante saber porque tantas historias, diferentes e iguais, atraem muitas pessoas. Digo iguais e diferentes, porque a mesma pessoa que assiste True Blood vê, House, Lie to me, CSI, Two and hald man, Supernatural, Dexter. Entenderam, a diferença dos roteiros, a dinâmica de cada um?

O que existe nesses mundo fictícios que nos atraem tanto?

Por falar nisso, já assistiu o novo capitulo de Dexter e The Vampire Diaries?  Veja  Aqui
By Jess. 
Um romance por segundo

Me diz que meus dentes estão brancos
É um elogio por acaso?
Pois pra mim basta seu olhar...
Esse seu jeito de me encantar
Nem mil palavras neném
Me faz tão bem
É um estalo
E o coração bem mais calmo
A vontade de te rever
A incontrolável vontade de te ter
aqui em meus braços
Desfrutar de seu abraços
E nos seus beijos me confortar
Pra depois em seu corpo delirar.


domingo, 14 de outubro de 2012

Qual o seu número?


É interessante como a nossa visão de mundo muda conforme o que vivemos.

Falo isso pois passo exatamente por essa sensação de estranhamento e similaridade nesse instante. Estou refugiada no interior de Santa Catarina nesse feriado, com a intensão de visitar a família e rever amigos, porém é tão estranho enxergar as mesmas coisas que eu fazia antes, nos mesmo lugares de antes, da mesma maneira de antes, mas com um porém: não enxergo mais a cidade como um pólo e com o mesmo respeito de antes, apenas vejo como uma cidade pequena, que não quer crescer ou que não muda.

A forma como crescemos e como desenvolvemos nosso olhar é o fator que determina como vamos enxergar nosso mundo, as formas como vamos nos dispor e tolerar as coisas com as quais convivemos.
Essa não é apenas uma questão cultural, mas sim antropológica e sociológica. A sociedade na qual você está inserido interfere diretamente nas suas escolhas, nas suas decisões e na sua vida. Mesmo se você for um rebelde.

Sim, pois para você ser rebelde você tem que sentir-se inconformado e indignado com algo que está imposto ou demarcado pela sociedade em que você está inserido, isso é, para que você se rebele contra algo a sua sociedade vai intervir a tal ponto na sua decisão que você irá contra essa decisão.

Antropologicamente falando o ser humano é predestinado a ser influenciado pelo meio em que está inserido, tomando as decisões conforme o líder da sociedade em que está inserido, ou conforme a aceitação das pessoas a sua volta. É da natureza do ser humano, por ser um ser social, buscar a aceitação e o poder junto aos outros indivíduos iguais a ele. O ser humano é um ser social e acima de tudo ambicioso.

Por mais evoluído que sejamos ainda somos seres que nos influenciamos pelo poder, sentimos o cheiro da luxuria e da glória, tememos a exclusão e a rejeição. Somos seres ligados a coisas brilhantes, grandes, fortes e chamativas. Não passamos de grandes animais semi racionais e com um pequeno senso social que nos faz sermos exatamente o que somos.

Sim, se somos rebeldes, de direita, de esquerda, políticos ou apolíticos é tudo culpa do local onde você viveu, das coisas que você viu ou que deixou de ver, de tudo que compôs a sua história. Você é apenas o resultado da soma de tudo que lhe envolveu e lhe atingiu. Conviva com isso e pare com a ilusão de que você não é um ser independente socialemente. Você não passa de um número nas listas do IBGE.

Pense nisso.

sábado, 13 de outubro de 2012

Refletir


Feriado prolongado... chovendo... desde a hora que acordo e provavelmente até a hora de ir dormir no domingo a noite.

Muitas pessoas reclamando a respeito disso, mas eu acho o contrário. Adoro esse clima!

A cidade fica num tom melancólico, não exatamente transparecendo tristeza, mas sim reflexão.

Assim como a chuva que é uma parte do ciclo da água (estado líquido, evapora, volta a ser líquida e chove... etc) nossas vidas vivem em constantes ciclos sem fim... principalmente quando pensamos em bens materiais (que já foi um tema abordado aqui por mim em um post chamado "Doce de leite enjoa?" ou coisa parecida).

A questão é... quantos de nós estamos presos dentro de um ciclo que nos suga e nos prejudica? Quantos desses ciclos nós podemos nos livrar a qualquer momento porque são completamente desnecessários, e quais deles valem a pena nos manter nesse loop sem fim?

Eu já tive ciclos amorosos, monetários, sociais... de vários tipos... mas ás vezes sempre me foge o alerta das coisas pelas quais estou passando no momento, e muitas vezes de tempos em tempos me vejo preso em algum ciclo desnecessário... 

Então... ao invés de reclamar do feriado com chuva, utilizem esse momento para se retirarem para algum lugar, observar o céu chorar sobre a terra, e junto com a cidade refletir sobre os momentos pelos quais você está passando.



Boas Reflexões a Todos!!!

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Existe vida sem internet? .... bye jess



Sou graduanda em Comunicação Social - Habilitação e Publicidade e Propaganda, dessa forma, no post terá algum termo da área e comentários sobre a minha universidade. Qualquer, dúvida nos futuros post, favor, se pronuncie, não tenha medo. O único medo que você deve ter é de ter medo. 

Em uma aula integrada- para aqueles que não sabem é uma aula, na qual, os alunos devem elaborar uma campanha publicitária em um dia só, com um tempo determinado, incluindo as matérias do semestre – o tema proposto  foi:

D-E-S-C-O-N-E-C-T-A-R.





Para isso não tivemos acesso a internet e a intenção da campanha era incentivar o público a apreciar mais alguns momentos longe do mundo virtual.

Depois de alguns minutos de Brainstorn-  “ é uma palavra em inglês cuja tradução é “tempestade mental”. É uma metodologia de exploração de idéias, visando a obtenção das melhores soluções de um grupo de pessoas.” -  a conclusão foi de contemplar momentos é olhar nos olhos de quem amamos, é desconectar e sentir o que o mundo tem pra nos dar. Deitar na grama, olhar para o céu e lembrar que a vida é curta e os momentos mais simples são os mais marcantes.
Parar e ver ao seu lado estão às pessoas que precisam de você e que você precisa delas. 
É MENOS computador, redes sociais, menos stress, preocupação, solidão, depressão, menos frustração, fofoca, intriga.

E muito MAIS, felicidade, bem estar, liberdade, natureza, amor, amizade, diversão, natureza, muito mais carinho, contato e VIVER.


Contemplar é exaltar todos os pequenos e simples detalhes da vida que tragam as melhores sensações para você. É saber que estar bem é aproveitar a vida de uma forma grandiosa e esplêndida. É viver. 

Portanto, fique menos ON LINE, leia um livro, visite seus pais, amigos, parentes mude a rotina. Por que não ir a um hotel fazenda no final de semana?Assim como no facebook nós curtimos e compartilhamos, vamos fazer isso fora do virtual.

CURTA A VIDA E COMPARTILHE SEUS MOMENTOS COM ALGUÉM. VIVA!  


terça-feira, 9 de outubro de 2012

O poder da educação

Bom... Sei que não sou o mais educado deste mundo, nem o senhor das palavras (na verdade muitas vezes elas me faltam), mas esse texto é passando pra frente coisas que acho importante que aprendi em meu vinte e cinco anos e seis meses em que vivo, e acho que estes ensinamentos me ajudaram e me faz sentir mais integro e feliz.

* Antes de iniciar qualque dialogo comprimente, abra um sorriso e dia um "Bom dia, Boa tarde ou Boa noite", isso implicará na forma que será tratado na conversa, chegando com educação a pessoa terá mais ouvido pra ti e lhe dará mais atenção.

* Ao pedir algo peça por favor, dê atenção quando a pessoa lhe falar algo afinal é você que necessita do favor e aceite se a pessoa não quiser (afinal ninguém é obrigado a ajudar e ensinar), entenda, as vezes não é que a pessoa não queira lhe dar auxilio e essa pessoa se você for compreensivo e mesmo assim agradecer com certeza lhe ajudará quando possível.

* Agradeça quando atendido ou quando receber algo (mesmo que seja inútil o que recebeu), você hoje pode não necessitar, mas o mundo dá voltas e talvez você que precise numa próxima e aquela velha história "quem bate não lembra, mas quem apanha lembra muito bem", se você foi arrogante com a pessoa e à tratou mau ela não será diferente com você quando a situação for contraria.

domingo, 7 de outubro de 2012

Buracos Brancos

Que existem buracos negros todo mundo já ouviu falar... mas e buracos brancos?
Se realmente existirem... como será o universo de onde realmente viemos?


sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Xiitismo + Vida Real



Xiitismo sobre música, Xiitismo sobre futebol, Xiitismo sobre política, Xiitismo Religioso... até quando vamos pegar tais assuntos para ferir uns aos outros, colocando suas opiniões, frustraçoes, brincadeiras egoistas acima da amizade e do respeito????. Tem gente jogando os braços pro ar e falando, ahhh vai ligar pra isso??? Esta na hora de pensarmos um pouco mais em como o nosso próximo sente as palavras proferidas por nós seja la qual for o assunto ou seja la qual for sua personalidade. (À começar por mim!!!) Da mesma maneira que medirdes seras medido!!!











" Na hora da canção em que eles dizem baby!!!...Eu não soube o que dizer!!!...Ahhh Vida real...como é que eu troco de canal???"


quinta-feira, 4 de outubro de 2012

"Eu prefiro dizer..... by jess


Eu geralmente escrevo nas quartas, mas, admito como minha amiga disse "Eu to puta da cara com você porque fica namorando e não posta no salada".

Éééééé o amor...oops....ou seria a paixão?



“Eu vejo você apaixonada”
“Não, minhas ultimas experiências com paixões me machucaram eu prefiro dizer que estou construindo o amor. Por que ele se conquistas aos poucos, assim como a confiança. É algo demorando, lento, mas, gostoso. Com muitas etapas, mas, no final se tudo for verdadeiro vale a pena.”

Algumas pessoas ao verem um novo casal, logo dizem estarem apaixonados. Eu após algumas péssimas experiências mudo de ideia para “conhecendo o amor”.

Vejamos, a diferença de ir com calma e a paixão avassaladora?

Paixão, geralmente logo de cara você se joga de corpo e alma, é tudo tão perfeito, avassalador, queima, arde, ofegante, quente, caloroso, é delicioso, sem palavras para complementar?Complemente você mesmo.

Já o amor, é aquele dos pais que são casados há mais de vinte anos. Há respeito, carinho, preocupação, amizade, dedicação, harmonia. São os momentos que você vê e fica fascinado, desejando um dia ter esse tipo de relacionamento porque parece tudo perfeito por um longe período, é a tal de almas gêmeas.

Agora eu lhes pergunto, existe somente um numa relação ou os dois sempre estarão juntos? Em qual momento um surge e o outro se apaga?


terça-feira, 2 de outubro de 2012

30 dias


O tempo passa e as vezes contruindo estruturas fortes
em terrenos que não imaginavamos ser aptos a construir
estruturas as quais vemos nos tornar cada vez mais forte
e nos deixar cada vez com mais vontade de prosseguir

A certeza é que sempre se há duvida
e nesse tempo só sei que cada vida
se encontra, umas vão outras fica
só tento aproveitar cada dia

Esse sim é o parametro de felicidade e coerência
saber que cada dia passa e vira história a contar
se os erros passam e marcam a lembrança de cada dia
felicidades também nos faz sentir e marcar

A certeza é que hoje você esta aqui
e eu quero fazer prosseguir sem desistir
eu só alimentento o que me fez feliz
e concertar qualquer erro que cometi

pois estar aqui me faz bem
e espero que pra você também
pois mais um dia vai passar
e espero poder ao menos lembrar
e sorrir