São apenas 12:58 de uma quarta-feira de tempo estranho, uma mescla de calor e céu nublado. O tipo de dia que acho perfeito para subir até a praça que fica a pouco mais de 5 minutos do escritório e ficar de bobeira vendo o tempo passar.
E ainda assim estou aqui, sentada nessa sala de reuniões esperando para me redimir de algum erro que eu possa ter cometido com alguém da agência... Vida difícil essa de ser rígida nas escolhas e dura nas decisões.
Não sou o tipo de pessoa que admite falhas sem dono, que permite erros sem culpa, nem que finge compadecer perante a falta de boa vontade, e ainda assim estou aqui, sentada nessa sala de reuniões esperando por alguém que não vem.
Eu sempre soube me dobrar as necessidades quando algo não ia bem, pedir desculpas quando estava certa, ouvir as reclamações de quem estava errado, não que eu fosse santa ou algo assim, apenas sei nadar muito bem quando a água bate na banda, e antes nadar bem e veloz que morrer afogado na praia.
"O rápido come o lento".
Essa frase retumba na minha mente toda vez que penso nessa situação, não sabe me julgar quem pensa que estou colocando uma máscara de coitadinha e que quero só parecer mais limpa do que sou. Não me conhece quem espera que eu vá cair de joelhos implorando perdão divino e vá sair correndo atrás das pessoas que acredito terem algum problema comigo.
O que eu realmente espero dessa semana que vou passar sentada esperando por pessoas que não vem? Que elas aprendam a importância da persistência, que descubram o significado da fibra moral, que repensem seus conceitos de convívio e que depois dessa semana de sala vazio e coração aberto aprendam a relevar.
Se você não está disposto a enfrentar alguém para resolver um problema, é porque esse problema só existe na sua cabeça e está na hora de você esquecer isso e dar um passo a mais no seu crescimento pessoal.
E se alguém realmente decidir falar? Então eu vou ouvir, com a alma, com a mente aberta e vou aprender algo novo e de novo vou poder evoluir.
salada epicurica
a sua mistura agridoce de reflexões.
quarta-feira, 19 de agosto de 2015
quinta-feira, 6 de agosto de 2015
Uma mesura à mediocridade
Quem nunca teve vontade de mandar o mundo tomar no cú?
Eu terei de ser franca com vocês, eu estou nesse ponto agora,
estou com uma vontade imensa de mandar alguns filhos da puta que conheço a
merda e soltar muita coisa que está entalada na minha garganta. Mas não existe
hora e nem forma certa para fazer isso.
Se existe algo que realmente me tira do lugar é a mediocridade, em
qualquer esfera.
Não acredito que as pessoas tem que saber tudo sobre tudo, apenas
acredito que se você se propõe a se dedicar a algo, a gostar de algo, a fazer
algo, faça com vontade, com prazer, para ver bem feito. E quando isso não é
assim prejudica todos que estão a sua volta, agride o grupo, maltrata quem
trabalha com você, quem vive com você, seus amigos, sua família, seus colegas
de trabalho.
A sua mediocridade fode com a vida de todo mundo.
E quando isso acontece você instaura na vida das pessoas uma
decepção tão profunda que vai destruindo a pessoa, pois as pessoas se irritam
por tudo e nada, se queixam das coisas mais ridículas, sentem dores de tensão
por todo o corpo e perde a esperança. E então fica apenas o cansaço, a exaustão
e a percepção de que você está decepcionado.
A decepção esgota a alma.
Ela cansa o corpo, destroça os sentidos, amortece a razão e cala a
sensibilidade. Você perde as forças, abre mão das lutas, esquece as batalhas,
abandona as glórias e simplesmente desiste de tudo aquilo pelo que sempre
trabalhou, mas o pior é que você nem percebe que chegou a decepção, você
continua se debatendo entre o ódio, o desespero, a loucura e a imensa vontade
de por a vida nos eixos.
E então acaba. Simplesmente acaba e fica apenas o cansaço, o
esgotamento. e a sensação de vazio por não saber o que fazer.
Eu cheguei nesse ponto. Eu não tenho mais forças para lutar, eu
perdi as esperanças de mudar, encaro todas as conversas como uma afronta, uma
ameaça ou uma indicação maldosa, e tudo isso porque me decepcionei demais
comigo, com os outros, com a mediocridade alheia que me faz trabalhar o dobro
ou o triplo sem o reconhecimento, pois a mediocridade quando se instala em "escala
industrial" não reconhece o trabalho bem feito, não entende a diferença
entre certo e errado, não respeita o tempo de cada coisa e destrói tudo aquilo
que tenta resistir.
Acho que no final das contas eu preciso realmente falar tudo que
está entupido, mudar de ares, dar um tempo ou dar um jeito de não me importar,
antes que a mediocridade tome conta de mim.
quarta-feira, 17 de julho de 2013
O amor esta no ar!
Mas a humanidade está
perdida.
A população esta
perdida!Há um vírus a solta e ele tem muitos efeitos colaterais. Algumas
pessoas advertem sentir a sensação de flutuar e outras apresentaram o sintoma de dor após alguns dias.
O vírus é mortal
e atinge desde crianças a pessoas idosas, podendo se hospedar mais de uma vez
na mesma pessoa. Embora, para algumas os efeitos são de pura felicidade, outras
a dor permanece e provoca noites de insônias e desespero. Além de causar o choro.
O nome do vírus
é paixão, apelidado por alguns de amor.
Todos por algum
dia na sua vida, já tiveram, estão ou vão se apaixonar. E tal paixão vai te
deixar em êxtase ou arrasado. Esses são os efeitos, sentir-se a melhor pessoa
do mundo ou a menos amada! É uma via de regra, às vezes você tem os dois
efeitos, principalmente quando a paixão não é correspondida.
No entanto,
hoje, algumas pessoas estão desacreditando no amor e na paixão, considerando
duas coisas ruins. Isso se deve ao maior numero de decepções e conseqüentemente
receio em conhecer uma nova pessoa. Hoje os relacionamentos começam e terminam
mais cedo, as pessoas são mais egocêntricas e não se importam tanto com o
próximo e existe mais conflito.
São por esses e
outros motivos, cada um sendo pessoal, em que as pessoas desacreditam em estar
com alguém e quando estão acabam não valorizando receando que possam se
machucar,mas, acabam machucando os outros.
Pergunto-me, se
o fato das pessoas estiver mais egocêntrico tornou o amor e a paixão em um sentimento
malévolo, o qual segue a imagem de machucar-se e conseqüentemente não merece um
pingo de confiança. Qual será o destino
da humanidade sem acreditar na paixão e o no amor?
quarta-feira, 3 de julho de 2013
Um beijo é bom….
Mas com química é mais
ainda.
Após um tempo e
de algumas experiências notamos o quanto um beijo é diferente do outro e como
alguns possuem mais química e quanto mais química melhor.
Existem vários
tipos de beijos, alguns com nomes estranhos, mas, não são desses que eu falo,
hoje o beijo em questão é o que tem química! Aquele que você sente gosto em
entrelaçar a línguas e sempre pede por mais. Aquele beijo que te fixa na cabeça
e a vontade cresce e quando você esta beijando você não quer parar.
Esse tipo de
beijo é o melhor, na minha humilde opinião, pois ele acende o fogo dentro de
você e o convida a uma empreitada incrível, num momento só de vocês, só dessas
línguas que se entrelaçam em um tentador momento que aos poucos se torna
ardente.
Mas o que torna
um beijo com química?
Talvez o fato de
você conhecer a pessoas, bater aquele papo furado e ambas ficarem se provocando
ou dando diretas. O fato de ficarem se
vendo várias vezes, trocando olhando, sorrisos. Se comerem com o olhar, com
sussurros e cantadas. Talvez é o fato de querer muito uma pessoa, desejá-la
intensamente ou simplesmente querê-la.
Eu a principio,
digo que beijo com química passa por processos, como esses citados acima.
Quanto mais você desejar a pessoa, mais química terá, mas, isso não é
regra!Claro, que não. Às vezes você rouba o beijo de alguém sem ao menos pedir
o nome e ele é incrível, você quer bis. Outras esse tipo de atitude não lhe dar
nenhum prazer, o beijo saiu como se fosse uma mera troca de salivas. É o que
tem acontecido comigo, dando um exemplo claro.
São tantas
bocas, gostos, estilo de beijar, mas, nenhum é explosivo,nenhum te convence de
que merece um bis. Por que isso?!Eu realmente não sei responder, pra mim tudo
depende da química, mas e pra você?
O que faz um
beijo ser bom e inesquecível com um toque de bis?
segunda-feira, 24 de junho de 2013
"I don't mind when the hurricane comes around"
Quem nunca teve medo de arriscar? Quem nunca teve medo de por a mão no fogo depois que se queimou?
Ao mesmo tempo as cores e formas dessas cicatrizes são a memória perfeita e o orgulho de saber que você aprendeu algo com aquilo que te feriu, que isso te fez mais forte.
Em particular, tenho vivido tempos estranhos para mim, uma mistura (até que sensata) de orgulho, satisfação e medo. Tenho plena consciência de que isso é apenas reflexo de que sou uma pessoa mais forte e mais preparada do que já fui, mas isso não isenta o fato de eu ainda sentir medo e receio perante algumas situações.
Muitas vezes passamos por situações que nos fazem crer que já não é possível acreditar na humanidade, que você não mais conseguirá confiar em alguém, que não mais será capaz de se entregar novamente, e se condiciona a isso, a não acreditar, a não querer acreditar. Nos posicionamos de maneiras rudes, de maneiras a nos defender de um possível ataque, de uma possível dor. E nos mantemos bem em nossas armaduras durante um tempo.
O grande problema é que uma hora ou outra sem que possamos perceber, somos arremessados e um ambiente ou situação que nos tira da armadura, mas que não consegue sozinho sobrepor nossas cicatrizes. São as marcas que carregamos e as desconfianças que ainda temos. Chega um ponto onde você quer se entregar mas o medo de sentir novamente a dor e a decepção são maiores do que você.
É nesse momento que percebemos que estamos presos a algo que nos orgulha, algo que nos fez ser mais fortes e escapar de armadilhas. É a nossa corrente e a nossa alegria. Eles são exatamente a mesma coisa, são cicatrizes do nosso passado, e somos felizes em exibi-las. Sim, em geral, somos felizes presos as nossas correntes, somos felizes na aridez de nós mesmos, somos seres que nos condicionamos a viver com uma dor mais leve do que a dor que nos prendeu nisso.
Eu sou grata a todas as pedras nas quais tropecei, e sei que a maior parte dos meus medos e desvios são graças a elas, mas eu preciso me livrar delas. Durante muito tempo pensei que estava condicionada exatamente a isso, a viver o resto da minha vida presa aos meus paradigmas, medos e crenças, sem nem ao menos perceber que a algum tempo eles tem me deixado presa e não tem me permitido sentir.
Eu ainda não consigo me livrar delas, ainda mantenho-me sorrindo para as minhas correntes, mas confesso que algumas das minhas algemas tem começado a me desagradar. Tenho sorte de te-las, pois sem elas não seria que sou e não estaria onde estou, não daria valor ao que tenho e nem perceberia quão gracioso e glorioso pode ser o mundo sem esse peso que carrego comigo, mas ainda tenho medo de viver livremente sem elas.
É apenas o tempo da reviravolta, é apenas o tempo de passar o temporal, é apenas questão de tempo.
Já não me importa se o dia é claro ou se enfrento um furacão... Durante muito tempo rezei por chuvas, agora tenho que conviver com o terreno cheio de lama. É a minha diversão e a minha prisão.
quarta-feira, 19 de junho de 2013
#OGiganteAcordouuu
Cazuza e Renato Russo
devem estar dando uma festa no céu.
E a restag mais famosa do momento
é #OGiganteAcordou!E não é pra menos, parece o que povo cansou de ser idiota e
resolveu mostrar quem são. #VemPraRua é
a ordem do momento, todos estão correndo atrás dos seus direitos e como muitos
dizem não é somente por vinte centavos e sim por tudo.
Vivemos em um país onde a
corrupção é o manto que nos cobre, mas, agora estamos crescendo e não
precisamos mais de uma manta. Caminhamos com as nossas próprias pernas e já
demonstramos nossas opiniões, temos personalidade, garra e força pra conquistar
o que desejamos e hoje queremos justiça, queremos honestidade e não usar mais o
famoso nariz de palhaço.
Portanto, como nossos avôs
antigamente fizeram, hoje estamos saindo pras ruas e protestando contra os
abusos do governo, isso sim abusos. Por
que se todo o dinheiro que nos é cobrado fosse investido não estaríamos
reclamando e sim dando incentivos, mas, como todos sabem nesse manto de
corrupção o nosso dinheiro sai dos nossos bolsos e entram em outros que se
aproveitam pra gastar da forma que desejar e isso perduram há muito tempo.
Dessa forma SIM BRASIL VÁ E LUTE
PELO QUE É SEU. Sim meu povo, vamos mostrar a união, vamos encher avenidas
assim como estádios de futebol, vamos protestar da mesma forma que se torce
pela Canarinho em época de copa. Sim Brasil!Essa luta é NOSSA e somente nós
podemos mudar o Gigante. Sim, meu Brasil brasileiro, somos juntos o décimo
segundo jogador, juntos somos a nação que agora acorda e luta pelo direito. Sim
Brasil, somos um!
quarta-feira, 5 de junho de 2013
Somos marcas
Prontas pra ser
comercializadas.
Estava observando um grupo no
facebook. Era um grupo só de meninas e elas têm a grande mania de postar fotos
mostrando seus corpos e fazendo biquinhos. São bonitas, mas, parecem se
comercializarem. É a impressão que passa.
Fotos do gênero, mostrando seu
corpo com roupas curtas ou um tanto vulgares com alguma frase em cima querendo
conversar com alguém, pedindo pra adicionar ou algo do gênero. Eu me perguntei
no dia se era uma forma de comercialização. Se for a pessoa esta fazendo
errado, precisa de um marketing bem elaborado, um plano de mídia social
urgente.
Tudo bem, quer se mostrar isso é
normal. Talvez nem existisse malicia na cabeça da pessoa quando postou a foto,
mas, convenhamos parecem todas Maria vão com as outras. Uma postou e as outras
foram fazendo a mesma coisa.
Eu já fiz isso, mas, as minhas
fotos não eram quase semi nuas ou com roupas extremamente curtas com um
biquinho. Era fotos que mostravam meu estilo, quem eu sou, a minha loucura. E
quando queria fazer um marketing, postei a foto e um texto falando sobre mim,
já que me colocava como um produto seja criativo não?
A questão é simples. Você logo vê
na foto a personalidade da pessoa, é bonita, pode ser interessante e pode ter
um bom papo. Se vir na legenda da foto pode ter a certeza de que escreve bem ou
mal e ao conversar com a mesma descobre se tem cérebro ou não e por incrível
que pareça são as mesmas pessoas que namoram, terminam e no outro dia esta
falando eu te amo pra outra pessoa.
Okey eu to generalizando, não
posso, mas, a maioria se comporta desse jeito é como fosse um tribo. É como
todas as roqueiras, elas tem um estilo, uma forma de ser, agir e pensar. Dessa
forma, essas meninas que postam e falam de amor, na minha humilde opinião sem
saber o que é amor, fazem parte de uma tribo e assim como todos os membros
devem agir de uma maneira pra serem aceitos.
Então a conclusão é, mesmo eu e
outros desaprovando esse estilo, essa tribo. Temos que simplesmente respeitar,
porque se queremos respeito devemos respeitos aos outros.
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