domingo, 30 de setembro de 2012

A verdade crua e nua

Falta de capacidade mental e compreensão.
Esse é o único termo que consigo utilizar para explicar algumas coisas.
Vamos aos fatos:
Fato 1. Na última semana eu me deparei com uma situação um tanto quanto desnecessária, um grupo de alunos (por acaso da minha turma) se organizando para todos faltarem aula. O motivo?? Não, não é a professora que é ruim ou algo em prol da melhoria da condição nas aulas. O motivo é: a pessoa que decidiu faltar aula, pergunto quem mais não iria e deu a ideia: Se todos faltarem ela não da aula e eu não perco a matéria.

Olha que coisa mais estapafúrdia  Eu como pessoa consciente, decidi dar meu parecer: quer faltar, fate. Mas não organize motim só pra não perder matéria. E sim, subestimei a inteligencia daquele povo. Final das contas, isso aconteceu na quarta, hj é motim e aquele bando continua falando do maldito motim.

Fato 2. Ontem a noite, voltando pra Mauá, me deparo com duas garotas (aparentemente acadêmicas de artes cênicas), analisando a questão dos vilões da Disney e como eles  mudaram nos últimos anos, e que eles perderam a característica de vilão. Até ai tudo em ordem. O que me admirou é a pessoa culpar o fato de um único locutor fazer os vilões antigamente, e não o fato de a Disney simplesmente infantilizar as histórias. Ignorei, opinião é opinião. Um pouco a diante, ouço dessa mesma pessoa "Por que não existe uma faculdade de história da arte? São tantas coisas, deveria existir".  ou então quando questiona o fechamento de um curso técnico de Museologia, e coisas nessa linha. Me questiono quais são os níveis de conhecimento dessas pessoas.

A única coisa que consigo tirar de conclusão sobre isso é: As pessoas estão cada vez mais burras e irresponsáveis, evitam de buscar informações ou de desenvolver suas habilidades ou necessidades, enfiam na cabeça que o que elas acham, acreditam, ouviram ou pensam é a verdade absoluta.

Quanto ao Fato 1, me desespera saber que daqui 3 anos estaremos formando uma turma de bestas quadradas que vai continuar afundando, marginalizando, prostituindo e difamando a profissão pela qual eu e muitas outras pessoas estamos dando a vida para torna-la algo tão respeitável aos olhos dos outros como se vê a medicina ou o direito. O que mais me degrada psicologicamente é saber que, são essas mesmas pessoas que em sala de aula não falam nada que importe, não colaboram com a aula e ainda te chamando de sabe-tudo.

Quanto ao Fato 2, apenas prova a minha teoria de que as pessoas não buscam informação, de que apenas aceitam como verdade universal aquilo que descobrem, mesmo não tendo certeza de algo.

É um mal da humanidade a facilidade de informação e a desnecessariedade do conhecimento, nunca foi tão desnecessário ter uma informação completa ou uma opinião concisa. Tudo é facilmente perdoado, corrigido, relevado. Estamos formando uma porção de idiotas que irão reger os próximos anos da nossa sociedade, que irão indicar os caminhos que a população deve seguir, que formará a opinião e as gerações futuras.

É lastimável ver que só estamos nessa situação hoje, pois a geração passada sofreu o suficiente para acreditar que seus filhos e netos deveriam sofrer o menos possível e ter as maiores e melhores condições para terem uma vida menos confusa e mais completa de direitos sociais do que eles tinham.

Quem derá a nossa geração tivesse que passar por uma ditadura militar, ou pelo menos pela mesma forma de ensino que nossos pais e avós receberam, quem derá tivessem crescido sabendo a hora de calar e de falar e tivesse que lutar pelos seus direitos.

Mais do que ter informação é necessário a vontade de busca-la, complementá-la e compreender as condições sociais que compõe cada momento. Pensar que terei uma leva de profissionais que apenas saberão atender um telefone como operador de telemarketing e não desempenharão sua profissão como se formaram. Pensar que as pessoas não se dedicam em buscar saber como as coisas ocorrem, e como as coisas são organizadas, aceitando tudo que recebem como certo e único.

sábado, 29 de setembro de 2012

"Desculpa?"

"Desculpa."

    Como pode uma simples e tão estúpida palavra ser capaz de justificar um erro? Como pode esta ser capaz de expressar de fato toda a culpa que a pessoa realmente sente, isso se esta pessoa estiver ciente da gravidade de seus atos?


    "Desculpa" é uma palavra de nossa língua da qual eu realmente me envergonho.

    É uma palavra que sempre está a anexa a coisas negativas como falta de informação, de instrução, incapacidade intelectual, física, ou simplesmente pura ignorância. Ser incapaz de poder medir a consequência de seus próprios atos estão inclusos nessa lista.


    Não é exatamente uma palavra... na verdade é um passaporte para o descaso onde muitas vezes as pessoas acham que pedindo desculpas estará tudo bem e outra pessoa por educação sempre desculpará, mas no fundo está mentindo para sí própria... na verdade ambos estão não importa o quão mal se sintam no momento! Sentimentos não passam de substancias produzidas pelo organismo em momentos de stress fisiológico específico e que logo será degradada.

    Estar ciente da proporção dos erros que comete não é para qualquer pessoa. Eu sou um trabalhador da área da saúde e sei muito bem que um erro pode custar a vida de uma pessoa mais o bem estar das pessoas envolvidas, e não é com um simples pedido de desculpa que as coisas estarão bem... é um erro que nada pode ser feito para ser reparado.

    Nada é justificável do meu ponto de vista. Se você comete um erro, você simplesmente deve arcar com as consequências disso! Afinal um "você está desculpado(a)" não irá mudar o fato do erro ter sido cometido ou amenizar o estrago feito. Então... enganar a quem!? Se você está em um processo de aprendizado a respeito de algo, é normal cometer um erro e você não deve se desculpar por ele... afinal que razão alguém terá para culpá-lo uma vez que você sequer sabe o que deve fazer?


    Não estou dizendo que todos devem ser perfeitos e não cometer erros. Todos DEVEMOS comete-los, mas o que quero dizer é que muitos destes se a pessoa simplesmente se colocar no lugar de "pessoa" em que ela está, olhar a sua volta e verificar o que pode ser feito, prever as consequências e possibilidades de restauração e o como isso pode afetar outras pessoas ou o ambiente a sua volta, ou seja, no mínimo pensar a repeito de suas próprias atitudes e o que elas podem desencadear, dar ouvidos aos conselhos e lições que lhe são dadas, perguntar antes de agir, muitos erros desnecessários seriam evitados (mais ainda se as pessoas evitassem de repetir os próprios erros tendo o primeiro erro como um determinado aprendizado em um processo de melhoria própria).

    A vida não passa da porra de um tabuleiro gigante de xadrez, e é como se a palavra "desculpa" fosse um meio de invocar uma nova rainha ao invés de percorrer o tabuleiro com o peão para realmente com muita luta recebe-la.

    Não quero que as pessoas se desculpem. Quero apenas que prestem atenção nas atitudes que tomam.
   Não quero que se desculpem porque não sou maior do que ninguém para julgar alguém errado e poder perdoar, também cometo meus erros e não sou perfeito, porém ciência disso.

   Não quero que se desculpem, ao menos não da boca para fora, e se desculpar em meio a lágrimas e sentimentos não faz o pedido de desculpas ser verdadeiro. 

    O que o faz verdadeiro é o fato de pensar logicamente a respeito das atitudes errôneas da qual você tem tomado e realmente entender a culpa que você carrega nas costas para saber o que você está pedindo para ser retirado ao buscar perdão.

domingo, 23 de setembro de 2012

A conveniência do INconveniente

é interessante como as percepções das pessoas estão muito alteradas hoje em dia.
Muitas vezes nos deparamos com situações constrangedoras, pessoas que não percebem que não são bem vindas, pessoas que sabem que não são bem vindas e surgem apenas para causar, pessoas que estão incomodadas e não falam absolutamente nada para não se importunar com algumas coisas, pessoas que não sabem a hora de parar.

Na última noite eu ajudei uns amiguinhos com uma festa de aniversário que se tornou um grande evento, porém o maior problema foi na hora de encerrar a brincadeira. Pessoas inconvenientes sugiram de todos os lados, de todas as maneiras e o pessoal da organização já não estava mais em condições de ser enérgico, pois passamos a noite sendo enérgicos.

Isso me pôs a pensar, sobre como as noções de situação estão alteradas hoje em dia. É incrível como muitas das noções de educação, convívio, convivência e respeito estão defasadas. As pessoas não estão mais se portando da maneira devida, não percebem mais quando são inconvenientes e de como devem se portar.

Fazendo uma análise rápida, as falsas conexões de amizade geradas pelas redes sociais e a correria do dia a dia tornam muitas vezes ralas e profanas as idéias de convívio social, atrapalham as relações humanas e distorcem a percepção de educação e respeito. Para mim, mais inconveniente que alguém ser retirado educadamente de um lugar, é essa pessoa ser retirada educadamente deste lugar por pelo menos 3 vezes e ainda assim não perceber que não é bem vindo.

Esse tipo de situação tem sindo muito mais comum do que se imagina, e transcende a barreira de festas, noitadas e baladas, essa situação hoje atingi escritórios, salas de aula e até mesmo famílias.

Na minha sala de aula tenho o exemplo vivo do que é a falta de respeito e de inconveniências, pessoas que não sabem como se portar em um ambiente de estudo que atrapalham não apenas as aulas mas a todos os colegas. Em alguns momentos confesso que tenho vontade de gritar desvairadamente com essas pessoas para que se calem e percebam o quão inoportunas elas estão sendo.

Muito do que vejo nessa situação é de pessoas que nunca tiveram limites impostos, que nunca foram cobrados sobre algo e que, se permanecerem dessa maneira, serão pessoas sem sucesso no trabalho, na vida e com os amigos.

Vejo nisso a oportunidade de aprender como NÃO educar meus filhos, de saber o que cobrar deles e ensiná-los como se portar. Não é por nada, mas dou graças a Deus de ter sido ensinada a chamar as pessoas mais velhas e em cargos de confiança de Sr e Sra, que quando o dono da casa esboça sono devemos nos retirar, que quando as pessoas se calam ao nos verem é por que não somos bem vindos, que depois das 00h00 não se deve fazer algazarra na casa dos outros e até mesmo na nossa.

Coisas essas que meus pais aprenderam com os seus pais, e que muitas das pessoas hoje em dia nunca ouviram falar.

Quem sabe seja hora de rever valores e reestruturar as normas sociais para que não tenhamos que enfrentar coisa pior no futuro.

Símbolos.


    A vida ao nosso redor tem se reduzido a símbolos.
    Tudo é um símbolo. Gestos, roupas, tatuagens, piercings, e demais acessórios.

  Símbolos de poder, sensualidade, caráter. Símbolos que quem olha não entende nada, apenas tem significado para aqueles mesmo que os usa.

    Então de que adianta?

    Tudo gira em torno do próprio ego.
    A maioria das pessoas que conheço fazem coisas boas porque as fazem se sentir bem, e não porque é bom fazer. A caridade acaba virando um modo de suprir algo dentro delas mesmas (não estou generalizando. Estou restringindo esse pensamento ás pessoas que conheço).

    Tudo tem um significado, mas para apenas as pessoas quem fazem o uso, para quem olha é apenas mais um acessório que lhe chama interesse. 

    Os pavões fazem algo parecido com suas caudas para arrumar uma fêmea para acasalar. Os humanos não são muito diferentes com suas roupas, cortes de cabelo e acessórios.


    Então... por fim, quando não para acasalar, qual a utilidade de tudo isso, uma vez que não prova nada para ninguém, apenas serve de afirmação a respeito de algo para sí mesmo.

Pertencer a uma determinada tribo, ser uma pessoa culta, jovem, sexy, buscando se destacar dentre as demais com mais buttons em suas mochilas, maquiagem, músculos, cortes de cabelo, milimetros a mais no alargador.

  Tudo isso vai muito além da auto-estima, ultrapassar a barreira do sentir-se bem a ponto de algumas pessoas virarem uma árvore de natal ambulante.



    O que é muito cômico ao pensar que nascemos todos nús.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Cinzas de sexta-feira II (O retorno pra casa)



O sol queima, então vamos embora
todos erros vão ficando pra trás
não me lembre qual a hora
eu só quero me ver em paz
Tudo mar de pinga ou conhaque
eu sei sou um desastre
e você pode nem notar                                                        
o que há por traz deste olhar

Amanhã já é outra semana
e hoje já nem é sexta
e deixar pra traz quem te encanta
será certo?

A dor de cabeça é eterna
e as narinas inflamadas
tudo hoje parece cena
ensaiadas e bem programadas
Tudo neblina solta dos pulmões
abalando e destruindo corações
e você pode nem notar
o que realmente iria falar

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Você não sabe o que quer! By Jess


Você exige, mas, não cumpre!

Tive uma reunião hoje de manhã, a conversa foi produtiva, mas, me obriguei a escrever um texto em forma de protesto.
A reunião se tratava de fazer uma festa em parceria a uma casa GLS, e cá entre nós o público gasta, no entanto, descobri através do dono que essa casa tem um público um tanto diferenciado e mal agradecido.
O dono faz, sim, investimentos, só não notam – tudo bem alguns ele deve enfatizar melhor - mas existe um grupinho em si que só estraga a casa – que vão à merda e da o cu povinho idiota-  creio que um pequeno movimento pra não deixá-los estragar mais a casa e destruir com as possibilidade de festas é o primeiro passo.
O segundo e mais revoltante é o restante do público que vai a casa e reclama de não ter novidades, mas, quando tem não vão e detestam! Se liguem povo, vocês vão lá pra soltar a franga, esquecer de fingir e se sentir a vontade. Por que não abraçar as novidades, a nova decoração, respeitar os gogoboy e gogogirl’s, aceitar a ideia das reformas, respeitarem os seguranças, não ser um vândalo e quebrar os banheiros!
Que público é esse que pede e não aceita?!Reclama, e reclama.
Okey estamos numa era da não fidelidade, mas, tche!Se você vai sempre numa casa de show, sugere uma melhora e não gosta, tem todo o direito, mas, nunca gostar!Por favor, né!
É vergonhoso esse tipo de atitude, realmente muito. O público GLS era pra ser querido, ao menos afetuoso e aceitar as ideias, experimentar, mas, aqui parece ser ao contrário, infelizmente vejo que esta na hora de quebrar paradigmas!
Então façam o seguinte, para o primeiro público já fiz a sugestão o segundo: Se liguem, sejam educados e aceitem as novidades, a casa esta tentando trazer boas atrações, mudar um pouco para vocês sejam gratos, já que não moram em uma cidade metropolitana ou capital.
Deixo o meu recado aqui, meu incomodo com a descoberta, sinto em saber de tal ato, atitude. É uma lástima. 

domingo, 16 de setembro de 2012

Não faz parte do ser humano


Muitas das vezes que escuto a frase “errar é humano” eu penso o quão idiota pode ter sido a falha da pessoa para ela se esconder numa desculpa tão esfarrapada quanto essa, porém, me deparo eu nesse momento dizendo a mim mesma que errar é humano, que cometer erros primários por razões emocionais pode ser idiota mas é natural.

É possível que o ser humano admita seus erros por conta de um emocional abalado? É possível que o ser humano realmente admita que cometeu erros por conta do emocional e se permita ser “aliviado” por estar abalado. Eu em particular não me permito esse detalhe.

Toda vez que cometo um erro desse tipo me sinto pior do que quando cometi o erro, me sinto em falha não apenas com a pessoa com a qual falhei, mas comigo mesma, não admito que meu coração e uma quantidade estranha de hormônios me permita errar de tal maneira, que isso interfira nas minhas decisões. Me sinto muito otária com isso.

Recentemente tenho passado por muitos picos emotivos que tem afetado não apenas as minhas decisões mas também meu jeito de agir em determinadas situações. Não posso me permitir tamanha condolência comigo, mas pior que isso, não posso fazer sofrer quem está ao meu redor, não posso cobrar dos outros uma decisão minha e não posso voltar atrás. Não agora.

Solução??
Tentar continuar levando a vida da maneira menos errada possível, nem que para isso eu tenha que me isolar, me afastar e me moldar novamente. Não quero chegar ao ponto de não ser quem eu sou, não quero me tornar alguém duro e sem coração, mas se para isso eu tiver que sofrer até descobrir como levantar a cabeça eu o irei fazer.

Peço desculpas a quem eu sempre atinjo, mas não posso evitar. Faz parte de mim.

sábado, 15 de setembro de 2012

Muito Além da Percepção.

Ter controle sobre nossos próprios pensamentos e atitudes?
Eu diria que não.
A mídia nos fode o tempo todo, e um dos princípios utilizados é apresentado neste vídeo.


Manjou o porque as vezes você quer algo que não precisa ou que você não queria?

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

HUMANOS




Humanos

Oficina G3

Humanos que se amam, humanos que se matam
Humanos que ajuntam, humanos que espalham
Humanos que vendem, humanos que compram
Humanos que pedem, humanos que roubam

Humanos que em amor gostam muito de falar
Mas nunca fazem nada pra o demonstrar
Humanos que pedem a paz em toda a terra
E a buscam por armas e tanques de guerra

Quando vamos viver a vontade do Deus Pai
De viver seu amor, de vivermos em paz?

Humanos que só falam e fazem muito pouco
Humanos que só julgam e se enxergam pouco
Humanos que em Deus gostam muito de falar
Mas não o conhecem nem o querem aceitar

Humanos que da vida pensam saber tudo
Mas se esquecem de que são pó como todo mundo

Humanos que Deus sabe sempre vão errar
Mas sempre vai estender a mão àquele que O chamar

Quando vamos viver a vontade do Deus Pai
De viver seu amor, de vivermos em paz?


Humanos!


quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Erros sábios

Com problemas de ensaios intensos a continuação do mini-conto será adiada.

letra nova da banda A Febre do Rio Nilo

Verbos Falhos

Nada como um dia pra pensar
Não possso mais te deixar
De falar o que faria mudar
O que acreditei ao nos restar

Os verbos falhos
Os erros sábios
O que não podia deixar
De encontrar

O que nos faria
em nossos dias
Nossas alegrias
em nossos dias
Enjoy!

As verdades vão negar
E seus olhos vão cegar
O que a tv vai te dizer
e quantos mais vão perder

Os poemas falidos
Os mais desiludidos
O veneno no corpo
Enche mais um copo

domingo, 9 de setembro de 2012

Quero canela e noz moscada

Não quero que me ligue todos os dias, não quero que me de satisfações, não quero que me trate como especial ou única, não quero ser a mais bonita, não quero que pense apenas em mim, não quero que me coloque num pedestal, não quero que se sinta inseguro, não quero que me idolatre.

...

Quero que alguém pense em mim todas as manhãs, quero que ao fechar os olhos sinta meu cheiro, quero que ao deitar para dormir sinta o toque dos meus lábios sobre a sua pele, quero alguém que sorria ao lembrar dos meus olhos, quero que ao ver algo interessante relacione a mim, quero que durante o seu dia sinta saudade do meu abraço, quero que ao descansar sinta meu cafuné em seu cabelo, quero que sinta em seus dedos o calor da minha pele, quero alguém que pense em me ver mesmo que não possa, quero alguém que simplesmente me acorde pra dizer bom dia mesmo que por sms, quero alguém que sinta-se feliz quando sabe que estou chegando e um pouquinho de dor quando eu parto.

Tudo que quero é alguém que sinta falta de mim.
Para que assim possa ter a certeza de que continua me amando.

Quero alguém que me leve a sério, que não me trate como uma distração, que sinta vontade de estar comigo e não apenas obrigação de ficar de olho em mim, quero alguém que me enxergue, que me ouça que me trate como opção, não apenas como uma saída ou como algo descartável, quero alguém que seja firme em suas palavras e seus propósitos e não alguém que simplesmente recompõe suas falas pelo seu emotivo.

Não quero alguém com quem eu possa contar a qualquer momento, mas sim alguém que conte comigo acima de tudo e que não me trate como mero joguinho ou piada. 


Quero um pouco de ousadinha, um pouco de tempero, um pouco de calma, quero um toque de aventura, quero um dedinho de prosa e uma caixa de poesia, quero a luz da lua em uma noite fria, quero que as nuvens se escondam num dia de sol, quero o brilho dos teus olhos toda vez que encontrar o meu.

Quero ser sua.
E isso me basta.
A ponto de não querer mais nada.

sábado, 8 de setembro de 2012

Videntes não preveem o futuro. Apenas consultam o passado.


     O Espaço/Tempo são um ciclo.
    Essas últimas duas semanas tem sido um inferno. Não foi necessário criar uma máquina do tempo para poder reviver sentimentos passados.

    Felicidades, desprazeres, pessoas, desejos, raiva, discussões, brigas, amores, ilusões...



    É como se eu pudesse ter guardado aqueles malditos 30 dias entre 15 de agosto e 15 de setembro de 2011 dentro de uma caixa e um ano depois virar a caixa de cabeça para baixo jogando tudo o que ela continha nesse mundo novamente.

    É como se eu houvesse libertado o mau que estava preso na maldita caixa de Pandora.



    Porém é uma situação nova.
  Quando se escuta discussões sobre universos paralelos, é justamente o como você se sente nesse momento.



    Todas as ações e sentimentos são iguais, porém a situação é diferente.

    E se aquela pessoa estivesse namorando? E se aquela outra pessoa não estivesse mais namorando? E se eles já tivessem se divorciado? Se eu tivesse parado de andar de skate? Se eu tivesse uma banda?


    Tudo o que está a minha volta se tornou a resposta para um universo alternativo de uma versão do meu ano passado, o que atualmente me leva a crer que não importa o quão você questione, as vezes o Destino larga a mão do Caos e te mostra que independente ou não, tudo é feito perante sua própria vontade, mas que cada vontade, cada caminho dado, já possuía uma história escrita porém certas coisas sempre existirão em todos os caminhos.

    "E se...?" Não é uma questão sem resposta. Se você tivesse feito o inverso de tudo o que fez até hoje, você ainda estaria aqui lendo este texto talvez. Tivesse você nascido no Brasil ou na Koréia do Norte.


     A questão é como se manter em plena sanidade sabendo que as coisas vão acontecer?

    Videntes não olham para o futuro. Apenas consultam o passado.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

" Édenpendência"

 Dom Pedro I no Ipiranga : "Independência OU morte!!"...
Adão no Éden ao comer o Fruto: "Independência
E morte!"

(Luiz Carlos Caires)


 





quarta-feira, 5 de setembro de 2012

A máquina do Bombril!


A máquina do Bombril!


Antigamente se fazia alguns cursos por gosto- e claro pensando no futuro- mas agora noto que deixamos de montar nossa própria essência, personalidade e LIBERDADE, porque se não souber o básico, inglês, noções de administração, negociar, ser proativo, ter atitude, tomar as decisões certas e ser um estilo BOMBRIL, você é descartado do mercado e fica com a parte chata. Do chefe turrão, chato e mão de vaca.

Deixa me expressar de forma clara. A sociedade juntamente com o nosso subconsciente nos torna máquinas e não humanos. Quer prova disso, releia o parágrafo anterior e acrescente a sua posição no mercado de trabalho, em qual você esta?Como chegou ali?No que precisa melhorar pra ser o chefão ou ganhar mais dinheiro?E quando você vai estar no patamar alto indo a restaurantes caros e usufruindo o melhor?Quando será sua vez de se sentir o poderoso?Aonde você esta e pra onde deseja ir?Qual é essa distância?!Entendeu?Se você como eu esta no começo dessa trajetória, irá se frustrar em algum momento, se já não aconteceu.

É duro o mercado que a cada vez mais quer o Bombril. Uma máquina que sabia e faça tudo.  Eu fico pensando, somos MÁQUINAS ou HUMANOS?Somos treinados desde pequenos para conseguir uma vaga no mercado de trabalho, que a cada minuto- sim leitor MINUTO- ele exige mais. Já foi a era de ter uma graduação ser significado de ótimo emprego, agora isso passou para um POSSÍVEL BOM EMPREGO.


Respire leitor.

A pior parte estar por vir. Respire e depois de ler reflita ate onde você é um Bombril, ou esta tentando ser.

Em toda essa pequena ou grande trajetória pra chegar onde estar, desde quando você deixou de ser quem é?Deixou seus sonhos de infâncias, sim!Os de infância, como conhecer o Egito só por causa de um desenho ou filme, conhecer algum ator, diretor ou lugar?Desde quando você deixou de ser um cara mais divertido porque seu trabalho o cobra seriedade?!Ahh sim, quando foi mesmo que você parou de sair pra se divertir, se divertir de verdade sair cedo da noite e voltar cedo da manha?Eii espere e faz quanto tempo que você não pesca ou acampa?Vai à praia com o único intuito de IR À PRAIA DESCANSAR?Faz quanto tempo que não conhece o real significado de Férias?!Ou de estar COM A FAMILIA, de presença total, não vale ficar com o celular ligada na internet ou ipad e o que for.

Dessa forma eu pergunto. Somos HUMANOS ou MÁQUINAS DE BOMBRIL?


By Jess

terça-feira, 4 de setembro de 2012

A teoria de cordões

Imagine um mundo sem relacionamentos, um Mundo sem contatos, sem network; impossivél no minimo, somo dotados de uma necessidade; a necessidade de relacionamentos interpessoais, e eles surgem e se mantem sem que ao menos saibamos, cada vez que olhamos, falamos ou pensamos em uma pessoa, criamos uma "cordão" uma linha que une nossas essencias, nossas histórias, nossos pensamentos, podemos dizer que existe uma força que ajuda neste processo, algo além do que os homens pode entender, um Deus, o Deus, unico e supremo, não posso e nem sei descrever, mas basta observarmos a influencia de um simples olhar ou gesto em um dia nosso, amor, ódio, paz tudo pode ser transmitido; isto porque somos reservatorios de um espirito que é capaz de mover e mudar as pessoas, um ser em paz transmite paz; ha uma relação humana e espiritual muito forte além do que podemos ver e esses cordões nos seguem a vida inteira, alguns se rompem outros se fortalecem, mas a distancia não importa, não faz diferença alguma, um cordão bem estabelecido pode mudar o rumo de uma vida, pode criar um genio, um monstro, um amigo; até mesmo um inimigo mortal, tudo isso pode nascer em segundos, eis algumas dicas para se estabelecer bons cordões e mante-los:

- ame
- saiba ser sincero
- ouça
- seja prestativo
- seja verdadeiro
- seja realista quando necessario
- responsabilidade
- confie
- pense
- tenha fé
- tenha opinião

por hoje é só, siga com seus cordões.

domingo, 2 de setembro de 2012

O Merthiolate que parou de arder.

Quando você toma uma decisão e muda toda a sua vida, você tem que tomar as rédeas e assumir as consequências da decisão que só você tomou. 

Muitas vezes fazemos todos os cálculos, avaliamos os prós e os contras, colocamos numa balança imaginária tudo que nos pode acontecer para que tomemos uma decisão que pode mudar as nossas vidas. O problema é que sempre esquecemos de pesar algo que sempre faz a diferença nessas decisões.

As consequências são empecilhos necessários para formação do nosso caráter, são as respostas das nossas decisões sobre nossos atos, e só nós podemos determinar como vamos enfrentar isso e até que ponto podemos enfrentar sem pedir ajuda de ninguém.

Eu nunca fui uma pessoas de medir as consequências, mas desde pequena fui ensinada a responder em totalidade as consequências das minhas atitudes. E a primeira das coisas que aprendi é que, se você está disposto a correr, você está disposto a cair, sendo assim, você tem que assumir que uma dessas consequências é que você pode ralar o joelho. E se você ralar o joelho, a consequência para que você sare com segurança é passar merthiolate.

Só que no meu tempo merthiolate era vermelho. E ardi. Pra caralho.
Pra ajudar minha mãe tinha uma pomada preta a base de iodo que fedia muito e fazia o merthiolate arder mais ainda. Isso, posso dizer com toda a segurança, me ajudou a tomar mais cuidado quando eu corria, pois eu sabia que não teria apenas a dor do esfolão, mas teria também a dor do merthiolate, e da quela maldita pomada de iodo.

Assim como o esfolão eu aprendi que deveria tomar cuidado com as coisas, que deveria sempre responder aos meus atos, que sempre teria que responder sobre tudo que eu dizia ou fazia, mesmo que sem querer e principalmente quando o fazia impensadamente. Hoje agradeço muito a minha mãe por ter assoprado o merthiolate no meu joelho, pois tenho um caráter forte e decisivo.

Aprendi que se você está disposto a se apaixonar, você pode se machucar, se está disposta a agarrar uma vaga de emprego longe de casa, você terá que mudar-se e reorganizar-se, se você está disposto a  não ter um relacionamento sério e fixo, você também está disposto a abrir mão da sua preferencia para que a outra pessoa tenha seus momentos.

Mas em nenhum desses momentos você pode abrir mão de responder por inteiro as suas consequências. É necessário que haja uma responsabilidade com aquilo. Hoje vejo muitas crianças falando em situações que eu só fui pensar quando já era praticamente adulta, e fazendo coisas que não condizem tanto com a idade, quanto com o conhecimento de vida. O pior, fazendo coisas que depois além de arrependerem-se elas não responderão as consequências.

Muitos dos novos adultos (digamos que assim os adolescentes que estão quase adultos) não fazem nem questão de responder as consequências. Conheço pessoas que já deram perda total em carros, por estar bêbado e ainda dizer que ele não tinha nada que responder por que o cambio do carro deu problema (¬¬).
Vejo garotas de 14 anos grávidas de moleques de 15 porque precisavam "prender o namorado" por que "aquela vadia da rua de baixo" (vulga menina de 13 anos que já anda dando por ai) vai "roubar ele". E a consequência?? Um bebe que ou será criado pela avó e terá a mesma saída que os pais, ou será criada abandonada pelos pais que não saíram nem das fraldas direito e já tem que sustentar um filho e terá uma condição provavelmente pior e sem perspectiva dos pais.

É tudo uma questão de caráter. Não adianta a mãe dizer não pode, o pai dizer que é errado se essa criança, ainda na primeira infância não sofrer as consequências.

Eu tinha o merthiolate que ardia.
Eu tinha a maldita pomada de iodo.
Hoje eu tenho caráter e assumo minhas culpas e consequências.

Como já disse antes, não sou uma pessoa de pensar em consequências ao tomar uma decisão, de pesar as medidas e as situações, mas respondo a tudo que vem em resposta ao que faço. Recentemente abandonei toda uma vida, amigos, família e toda uma vida estruturada por uma proposta de emprego. Resultado? Ficar mais sozinha do que jamais estive, sem amigos e reestruturando minha vida toda. Foi viável?? Hoje eu vejo que sim, por todos os prós que tenho tido.

Mas isso só é válido por que aprendi a responder as consequências com integridade e responsabilidade.
E do meu ponto de vista, quem não tem caráter pra responder a todos os seus atos é porque nunca aprendeu que um ralado no joelho dói, por que nunca aprendeu que se você se apaixonar você tem que se entregar para evitar machucar alguém e que se você rouba um banco, você vai preso. Isso não vale para políticos infelizmente.

Sendo assim, eu acredito que a sociedade de hoje anda tão fraca, besta, corruptível e sem caráter por que as pessoas nunca aprenderam o quanto dói o merthiolate no joelho ralado.

Fica a dica pros grandes farmacêuticos, quem sabe se o merthiolate voltar a doer, as pessoas aprendam desde cedo que as consequências estão ali para lhe ensinar caráter. Talvez com o merthiolate voltando a doer, a sociedade seja salva. 

sábado, 1 de setembro de 2012

Mais respeito a beleza. --- Postagem n°100!!! (Grande bosta!)/


    Mulheres... cara... COMO EU GOSTO DE MULHERES!!!
    Porém não sou nenhum pervertido do tipo que entorta o pescoço quando alguma passa (a menos que ela
esteja usando um belo salto alto =] ), solta uma frase de pedreiro (EEEEeeeeeeeeeeeeeehhhhh lá em casa!!!!!), ou fica encarando a bunda ou os peitos...

    Gosto de respeitar o espaço alheio desse ser feminino evitando a ela esse tipo de constrangimento.
Ao contrário de muitos amigos que não vem caso, quando me deparo com uma garota que acho bonita ou me chama a atenção e aparenta ser alguém interessante com quem eu gostaria de gastar um tempo junto eu simplesmente chego e converso com ela!!!

    Tipo... qual que é a de soltar um elogio de pedreiro para uma garota e ver ela continuar seguindo reto?         
    Porque não ser homem suficiente para aborda-la e dizer simplesmente o como ela é bonita?
    Porque ao invés de fazer algo decente, se mostrar um ser tão inferior a ponto de em plena rua tomar uma atitude que quer dizer a mesma coisa que: Sou um fracassado? (Mesmo que algumas garotas ainda se sintam bem ao despertar desejo em algum homem, me diga qual seria a reação dela se o mesmo rapaz tentar conversar decentemente com ela? Simplesmente será ignorado ou terá uma dificuldade maior em ser aceito em uma conversa com ela).
    Eu sou do tipo que gosta de apreciar a beleza das mulheres no geral, apesar de achar que tudo o que as mulheres fazem para ficarem bonitas ser desnecessário, tipo maquiagem, cabelo e todo o resto. 
   
   Quando estou no coletivo, esperando o farol de pedestres abrir ou em qualquer outra situação onde possa haver contato social e tenha uma mulher com algo que achei bonito, eu simplesmente elogio cordialmente e sem intenções. As vezes simplesmente elogio e fico quieto, e elas ficam sem entender com cara de quem espera que eu fale alguma merda como todos os outros homens, mas assim como na música, a pausa, o silêncio sempre terá seu papel fundamental, o silêncio nesse momento acaba virando um momento de surpresa porque simplesmente recebeu um elogio verdadeiro e que alguém reparou nela.

    Não é o que todos queremos? Que reparem em nós?
    Suas fotos na internet em redes sociais por exemplo... para que servem afinal de contas?
    A garota gastou (perdeu) um certo tempo se dedicando a trabalhar em algo que para ela é especial, algo que a faça se sentir bem... nada melhor do que reconhecer o trabalho dela com um elogio natural, coisa que todo homem se caga de medo de fazer, mas na hora de gritar gostosa grita sem pudor e para todos escutarem.


    Ser mais homem eu digo a todos...