domingo, 23 de setembro de 2012

Símbolos.


    A vida ao nosso redor tem se reduzido a símbolos.
    Tudo é um símbolo. Gestos, roupas, tatuagens, piercings, e demais acessórios.

  Símbolos de poder, sensualidade, caráter. Símbolos que quem olha não entende nada, apenas tem significado para aqueles mesmo que os usa.

    Então de que adianta?

    Tudo gira em torno do próprio ego.
    A maioria das pessoas que conheço fazem coisas boas porque as fazem se sentir bem, e não porque é bom fazer. A caridade acaba virando um modo de suprir algo dentro delas mesmas (não estou generalizando. Estou restringindo esse pensamento ás pessoas que conheço).

    Tudo tem um significado, mas para apenas as pessoas quem fazem o uso, para quem olha é apenas mais um acessório que lhe chama interesse. 

    Os pavões fazem algo parecido com suas caudas para arrumar uma fêmea para acasalar. Os humanos não são muito diferentes com suas roupas, cortes de cabelo e acessórios.


    Então... por fim, quando não para acasalar, qual a utilidade de tudo isso, uma vez que não prova nada para ninguém, apenas serve de afirmação a respeito de algo para sí mesmo.

Pertencer a uma determinada tribo, ser uma pessoa culta, jovem, sexy, buscando se destacar dentre as demais com mais buttons em suas mochilas, maquiagem, músculos, cortes de cabelo, milimetros a mais no alargador.

  Tudo isso vai muito além da auto-estima, ultrapassar a barreira do sentir-se bem a ponto de algumas pessoas virarem uma árvore de natal ambulante.



    O que é muito cômico ao pensar que nascemos todos nús.

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